(para Nina, 23.06.09)
Como é que, de repente
O mundo deixou de ser urgente?
E o passo aflito desliza agora,
Em mão única?
Como é que o anseio frustrado, de repente, é calma?
E o vazio, céu estrelado?
De repente, manhã de sol, retrato de gazela.
Lar, leito, brancura de lençol.
A vida passada à limpo.
De repente, na manhã de hoje,
Um dia cheio de manhãs.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário