18 janeiro 2010

Manhã de sol

 (para Nina,  23.06.09)

Como é que, de repente

O mundo deixou de ser urgente?


E o passo aflito desliza agora,

Em mão única?


Como é que o anseio frustrado, de repente, é calma?

E o vazio, céu estrelado?


De repente, manhã de sol, retrato de gazela.

Lar, leito, brancura de lençol.

A vida passada à limpo.


De repente, na manhã de hoje,

Um dia cheio de manhãs.

Nenhum comentário:

Postar um comentário